Homenagem a um Povo
Em 2022, na comemoração dos seus 160 anos de existência, foi lançado o 1º CD da Banda Filarmónica Pedroguense intitulado “Homenagem a um Povo”, como forma de homenagear todo o povo pedroguense e todos os amigos e apoiantes desta associação.
Músicas:
- Hino da Filarmónica Pedroguense | arranjo:João Malha
- Corrida à Portuguesa | Lino Guerreiro
- Moments | Luís Carlos Neves Serra
- Renascer das Cinzas | João Malha
- Navegar,Navegar | Jorge Salgueiro
- Senhora do Almortão | Carlos Amarelinho
- Milho Verde | Carlos Amarelinho
- Cantar a Terra | Diogo Costa
- Peralta | João Malha
A primeira partitura que se conhece do Hino da Filarmónica Pedroguense data de 24 julho 1987 e foi escrita por Manuel Franquelim D. Martins (professor de Música), contudo não existem certezas quanto à data da sua criação. Em 5 de Novembro de 2020, a pedido do maestro da Filarmónica Pedroguense Bruno Cruz foi feita uma reorquestração pelo arranjador/ compositor João Malha
Corrida à Portuguesa tal como O nome indica descreve uma tarde de toiros à maneira portuguesa. Sobre um tema central presente ao longo de toda a peça, desenvolvem-se os diferentes momentos de uma lide à portuguesa, que vão sendo introduzidos pelos diferentes toques usados nas corridas. Começamos por perceber a entrada do cavaleiro, num ritmo rápido, corrido, lembrando galope à volta da arena num reconhecimento dos terrenos. Depois, reconhecemos O toque para a entrada do toiro, e percebemos a força do animal nos sons graves, mas igualmente rápidos- também o toiro faz o reconhecimento dos terrenos, porém num galope que progressivamente será menos veloz, mais pesado. Segue-se a lide- o tema desdobra-se em tempo de "paso doble" permitindo "ver" os volteios do cavaleiro e do toiro. É então introduzido o momento da pega. Há um corte súbito no ritmo, os forcados saltam apara a arena citam toiro Sente-se um crescendo da tensão e de seguida o toiro corre para os forcados e a pega é consumada. Finalmente, retoma-se o tema central num ritmo de dança e de festa- é a volta de honra, consagrando o cavaleiro e o forcado.
Mountain Moments é uma peca que faz parte e se baseia no livro de fotografia de paisagem e natureza, com o mesmo nome, de Miguel Serra e narrada por João Gabriel Leitão. Esta obra defende o potencial natural e ambiental da zona da Serra da Estrela, em particular da região de Manteigas. É uma sublime abertura com grandes momentos.
Obra encomendada em 2022 pelo maestro Bruno Cruz para a banda da Filarmónica Pedroguense, como forma de homenagem às vítimas da tragédia de Pedrógão Grande no Verão de 2017. Escrito de forma descritiva e programática, a música tem como objetivo a narração dos acontecimentos daquele dia. A obra passa então por momentos contemplativos e dramáticos, intensos e sombrios, terminando, no entanto, sob a luz positiva do renascer.
O arranjo de Navegar, Navegar, de Fausto Bordalo Dias, realizado por Jorge Salgueiro para banda sinfónica, foi escrito para o concerto da Banda da Armada, integrado no Festival da Primavera 2006 da Antena 2 da RDP e do Centro Cultural de Belém Sugeriu então ○ arranjador trabalhar um tema bem popular e que tivesse alguma relação com o mar, procurando assim pontes entre o intérprete e o imaginário do público. A participação do público é induzida no próprio arranjo, não só através do chicote, mas pelas palmas dos próprios músicos. Aproveitando o carácter de dança popular que o original contém, o arranjador procurou desenvolver essas referências iconográficas, não apenas na parte musical, mas também na coreografia. Esse aspeto é bem patente no pedido que é feito para o adufe e a bilha serem bem visíveis para o público, pois que o seu efeito é mais visual do que sonoro, dadas as limitações dinâmicas desses instrumentos dentro da estrutura de uma banda sinfónica.O arranjo é dedicado a João Almeida, diretor da Antena 2 da RDP, como retribuição pela atenção que tem prestado à Banda da Armada e pelo impulso que tem dado à música portuguesa, desde que assumiu a programação da rádio
Esta peça faz parte da 1° Suite da Beira Baixa, obra encomendada pela Covilhă Filarmónico- uma associação de bandas do concelho da Covilhã, com o objetivo de ser apresentada num concerto que é celebrado anualmente em que se juntam as várias bandas do concelho, ficando em palco quase 200 músicos. Dela fazem ainda parte as músicas, Verde Gaio, Fado dos Bancos do Pelourinho, e Chapéu Preto todos eles, temas populares desta região da Beira Baixa, foram então abordados numa orquestração moderna e cheia de cores. Foi criada num nível bastante acessível e adaptada à maioria das nossas bandas filarmónicas.
O tema Milho Verde faz parte do cancioneiro da música Popular da zona da Beira Baixa. Neste sentido, foi criada uma Suite de temas desta mesma região do país, da qual este tema faz parte. Este arranjo foi escrito na primavera de 2010 por encomenda da Banda da Covilhã. A primeira edição desta obra foi gravada pela Banda da Armada pela editora Lusitanos. Para além deste tema, fazem ainda parte da Suite mais 5 andamentos. A suite pode ser executada na integra ou individualmente cada andamento
Sob a forma de rapsódia, o compositor utiliza canções tradicionais do "Minho" e do "Cante Alentejano" que o povo de S.Paio de Antas cantou durante ○ trabalho na agricultura. O compositor modificou estes cânticos dando-lhes uma interpretação contemporânea, particularmente em termos da sua harmonia e ritmo. " Cantar a terra" é uma homenagem ao povo de S.Paio de Antas que apoia grandemente a "Orquestra de sopros" e a sua cultura
Marcha de rua encomendada em 2020 pelo maestro Bruno Cruz para dedicar e oferecer à banda da Filarmónica Pedroguense, onde possui o cargo de maestro e diretor artístico De carácter vitorioso e triunfal, mas também leve e festivo, a marcha visa enaltecer a terra de Pedrogão e a beleza e figura da princesa Peralta que, apesar da lenda dramática, conta de que forma alguns marcos naturais da região foram criados como a Ribeira de Pera e o rio Zêzere
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